Já lá vai quase um mês desde que escrevi aqui pela última vez.

Muita coisa se passou, estou em casa nova, em cidade nova e o natal foi recheado de gente, comida e muitas prendas.

É verdade estou de pedra e cal na Portela, a casa está cada dia mais gira, já começa com a ficar com ar de casa habitada e já tem os pormenores que caracterizam a minha personalidade e a do meu namorado.
No Natal fomos 13 pessoas e um cão, com direito a presente e com muito trabalho e muitas horas de cozinha, a coisa correu bem e acho que todos ficaram satisfeitos.

Estou em formação no meu trabalho e acho que está a correr bem!! Enfim, muitas, muitas, muitas novidades.

Com calma conto mais!

Sinto-me assim...

O dia da mudança

Estou neste preciso momento sentada no sofá da minha nova casa a experimentar a net nova (rápida). A sala está cheia de móveis empacotados, a cozinha está quase pronta e o quarto que será o escritório está neste momento a servir de arrecadação das milhentas caixas com as coisas trazidas da minha antiga casa. Não sei onde está a roupa para vestir amanhã, mas tudo bem, tudo se arranja.

Estou mais morta que viva, mas vale a pena!

Depois da semana que passou estou uma verdadeira especialista em montar móveis de cozinha do ...

Interpol

Foi no passado dia 7 de Novembro que estes senhores brindaram o Coliseu dos Recreios com um concerto muito bom. Para mim que meramente conhecia uma ou duas músicas o tempo não custou de a passar.

Fica aqui uma das músicas que agora anda a passar nas rádios:

"Heinrich Maneuver"

How are things on the west coast?

I hear you're moving real fine

You wear those shoes like a dove

Now strut those shoes we go roaming in the night

Well how are things on the west coast?

You keep it moving to your soul's delight

Now I've tried the brakes

I tried but you know it's a lonely ride

How are things the west coast?

Oh I'd move heaven behind those eyes

Today my heart swings

Yeah today my heart swings

But I don't want to take your heart

And I don't want a piece of history

No, I don't want to read your thoughts anymore

My god'

Cause today my heart swings

Yeah today my heart swings

How are things on the west coast?

Hear you're moving real fine tonight

You wear those shoes side to side

Ah, strut those shoes

We'll go roaming in the night

Well how are things on the west coast?

Yeah but you're an actress

I don't identify

Today my heart swings

Yeah today my heart swings

Say it

But I don't want to play the part

And I don't want a taste of victory

No, I don't want to read your thoughts anymore,

My God

'Cause today my heart swings

Yeah today my heart swings

Say it

'Cause today my heart swings

Yeah today my heart swings

Let it come

'Cause I've got a chance for a sweet sane life

I said I've got a dance and you'll do just fine

Well I've got a plan with forward in my eyes

Let it come.

Well I've got a chance for a sweet sane life

said I've got a dance

it moves into the night

Well I've got a plan with forward in my eyes

But today my heart swings

Sensação da semana

Quanto mais encaixoto (bonita palavra), mais coisas me apareçem para encaixotar.

Será que crescem?

Luar perfeito.
Jantar primoroso.
Vista deslumbrante.
Surpresa brilhante.
Luz de velas surpreendente.
Ontem foi assim...

Comecei a empacotar as coisas da minha casa.

Sumário das Férias

Voltei, voltei de lá, ainda no Domingo estava em Viena e agora já estou cá!
Pois é, meus amigos voltei à pacatez da rotina do dia a dia.
As férias foram óptimas, tivemos sorte com o tempo porque não choveu, mas do friozinho não nos escapámos.

Berlim: para mim não era novidade, mas mesmo assim não deixa de ser palpitante, uma cidade de futuro, de vanguarda, onde o velho e o novo convivem lado a lado sem inibições. Cidade de 3,5 milhões de habitantes, os quais não se sentem por ser ampla e verde, muito verde.
Ficámos em casa de amigos o que dá sempre um sabor diferente, até porque se descobre a cidade pelos olhos de quem lá vive e não só por aquilo que está escrito nos guias turísticos.

Viena: a cidade é um museu, acho que é a melhor expressão que a pode definir. Arranjada, monumental, organizada, linda de morrer, os austríacos são mais expressivos nos seus sentires, contudo sempre com uma pitada de glamour do século XVIII. Tivemos a oportunidade de ir assistir a um concerto no Musik Verein onde todos os anos se faz o famoso concerto do ano novo e sem dúvida, apesar de ser cliché, ir a Viena e não assistir a um concerto é como ir a Roma e não ver o papa.

Bratislava: para lá chegar foi uma aventura! Primeiro tentar descobrir o cais de embarque para o barco que desce o Danúbio foi uma dor de cabeça. Depois o barco em si, medo! Pequeno, de construção russa onde a tripulação só falava eslovaco e arranjava um pouco do alemão. O centro da cidade é muito engraçado, mas é só! Tudo à volta rasa o deprimente da opressão soviética. Os eslovacos não são simpáticos e a moeda é de rir. Lembram-se do tempo em que as notas eram quase do tamanho de uma folha A5, pois assim são as coroas eslovacas. Vantagem: tudo por lá ainda é muito baratinho.

Palma de Mallorca: quem sabia dos nossos planos de férias sabia que Palma não estava incluída, mas depois dos acontecimentos de domingo passou a estar. O voo de regresso implicava uma mudança de avião em Palma de Mallorca onde deveríamos passar nada mais do que 1h05m.
Ora depois de embarcar no voo com destino a Lisboa voltámos para trás devido a um problema técnico do avião. Mais 3 horas em Palma. Avião pronto, novo embarque, nova descolagem., após 20m novo regresso a Palma. Mais 1h30m no aeroporto.
Avião novo, sem problemas. Embarcámos e mais uma hora dentro da aeronave à espera da mudança de tripulação. Descolagem e finalmente Lisboa, onde chegámos às 23h. Ufa, estávamos a ver que não púnhamos o pé em terras nacionais.

Tirando este pequeno acidente de percurso, correu tudo muito bem, até porque férias são sempre férias, nem que seja para ficar a babar no sofá.

Sie verlassen jetzt West-Berlin

Estou na Germänia... o teclado é alemäo por isso o portugues estranho.
Amanhä a aventura continua na Austria, para já ficam com voces algumas imagens (originais)!!

Coisas curiosas

Não consigo ir de férias sem partilhar com a blogosfera um dos mais curiosos jardins de Lisboa.

Quem vai ao Miradouro de Santa Luzia e resolve ir a pé em direcção à Graça encontra um recanto cheio de encanto, ou melhor, bizarria!!!

Fica ao vosso critério avaliar...

VOU DE FÉRIAS!!!

Depois de 7 meses consecutivos de trabalho vou finalmente de férias.

Um tour de 14 dias por...

Berlin

Viena

Salzburg

Bratislava

Estou a ser perseguida...

... por obras.

Desde que começaram as obras de remodelação da casa de Lisboa, parece que tudo o que me rodeia entrou para obras.

Voltei para Almada e logo no primeiro dia sei que vão mudar as válvulas do gás no prédio inteiro. Operação que deveriam durar 2 dias, bem durou 3. Três dias inteirinhos sem gás até às 20h, o que veio mesmo a calhar com duas folgas. Implicou o facto de não conseguir tomar banho enquanto houvesse luz do dia.

Ao mesmo tempo começam obras de remodelação da rede de água pelos SMAS de Almada para fechar uma ruptura na rede. Para além do gás, fiquei mesmo sem água, vai para uma semana.

Quer dizer, há dias que não tenho água o dia todo, outros em que mudam a pressão da mesma o que implica que todos os dias tenha que adivinhar qual a pressão que faz disparar o esquentador.

Consequências: todos os dias não sei o que me espera, o que faz desaparecer qualquer indício de rotina, sair de casa à pressa com o pijama disfaçado e ir tomar banho a casa da mamã... e a semana ainda não terminou.

Na terça-feira vou de partida para a Alemanha, vamos ver que obras por lá me perseguem...

Diário da Reconstrução

A minha futura casa faz eco.

Ainda lá não fui mas pelo som que ouço no meu telemóvel quando o meu namorado me liga é de morrer!

Na primeira semana de obras foi literalmente escavacada, não sobra pedra sobre pedra, ou melhor, madeira sobre madeira. A madeira da cozinha, da parede falsa, o chão e as paredes das duas casas de banho. Entulho que nunca mais acaba.

Dizem-me os relatos mais fiéis que está escancarada para quem a quiser ver.

Com tudo à mostra, esgosto, canos, ferrugem na canalização, um retrato peculiar de uma habitação com 30 anitos de exitência (mais coisa, menos coisa).

Tudo isto para um bem maior, trazê-la de volta ao século XXI.

Contem com mais novidades!

Começei ontem a ler

Esta é a história de um homem,

Do seu sonho e do nascimento de uma nação.

Tem nas suas mãos um romance épico: a vida de D.Afonso Henriques.

Recorrendo a uma meticulosa pesquisa histórica, Maria Ventura transporta-nos para o século XII e envolve-nos com as paisagens, culturas e figuras dessa época distante. No centro da acção está Afonso Henriques, o primeiro homem a sonhar Portugal, e que tornou esse sonho realidade com golpes de espada, traições familiares, intrigas religiosas e muita determinação.

Afonso chegou até nós como homem sem medo, vencedor de batalhas impossíveis, líder na frente de combate e na frente diplomática. Mas Maria Ventura vai mais longe e apresenta-nos um homem que faria as delícias de Maquiavel: astuto como poucos e sem escrúpulos sempre que necessário. E também um homem apaixonado pela vida, pelos filhos – fossem eles legitimos ou bastardos – e até pela mulher, que finalmente aprendeu a amar.

Amadurecendo de príncipe impulsivo para soberano ponderado. No fim da vida Afonso deixa-nos um território pouco diferente daquele que temos hoje em dia. Sem ele não haveria Portugal nem língua portuguesa, e nunca as caravelas com a cruz de Cristo teriam partido em busca de novas paragens, nem Camões cantado os Lusíadas.

Eu até sou rosa, mas tenho sentido de humor!

Garra de Lobo

Sem o reconhecimento até há pouco tempo atrás...

Sem falsas modéstias nem derrotivismos...

Os Lobos...

Mostraram o verdadeiro lado universal do desporto

Lutaram com garra, não se deixaram abater pelas equipas que foram escolhidas para enfrentarem, antes dedicaram-se de corpo e alma e no fim curvaram-se perante os grandes e bateram palmas.

Valeu a pena porque foram, para nós, os maiores.

Parabéns !

Guia das pequenas coisas

De vez em quando acontecem-nos pequenas coisas que são denunciadoras de outras maiores que se seguem.

O óbvio, muitas vezes, é ignorar esses sinais, pensando que mais não passam do que meras coincidências. Mas como já dizia a outra senhora, não há coincidências!

Ora o que me aconteceu é só um rol de pequenos sinais que até agora tinha decidido ignorar.

Estou a falar do meu carro.
Quem segue este blog sabe que no ano passado tive por duas vezes o carro inundado com água.
Chamei-lhe azar! Desde então tem-se portado bem, é só meter gasolina e andar (e ver a carteira diminuir).
O motor está impecável para o carro com 12 anos, mas tudo o que está à volta começa a acusar o PDI.

Os acontecimentos, em ordem cronológica:

- 1 ano e meio atrás : duas inundações consecutivas, a primeira tão grande que podia fazer do VW um charco (com sapos e tudo);

- 1 ano atrás: os plásticos à volta da zona do rádio partiram-se;

- 6 meses atrás : a luz do habitáculo fundiu, depois passou a intermitente, ou seja, só se acende se abrir a porta, se a tentar aceder manualmente é escusado;

- 1 mês atrás: a bufadeira rompeu-se e agora, apesar de ter 1.1 de cilindrada, faz o mesmo barulho daqueles senhores do tunning que andam a fazer corridas na Vasco da Gama à noite;

- 3 semanas atrás : a tranca da porta do meu lado partiu-se ao meio;

- Ontem : fiquei com a maçaneta do vidro do meu lado na mão.

Acho que começa a ser óbvio que está na hora de o trocar, mas meu carro companheiro de aventuras vais ter que te aguentar pelo menos mais 1 ano. É que agora não tenho cash flow, mesmo arriscando a um dias destes parar na Ponte 25 de Abril, pedirem-me 1,25€ e ficar tentada a vender.

Começaram finalmente.
As tão desejadas obras em casa.
Meses de preparação, compras de materiais, escolha de móveis, comparação de cores, misturas de estilos, aglutinação de designs.
Tanto tempo, parecia ainda e, de repente, chegou.
Agora, é tempo de ajudar, carregar os materiais, ver tudo ser desfeito e assistir à reconstrução... Muito cansativo, mas muito alucinante.
Andar com a casa às costas mudar por dois meses, para depois voltar para a casa renovada.
Can’t wait....

Já só faltam 2 meses!

Bairros Históricos, parece-me bem!

Alto tão alto que chega ao céu

Ontem fui ao Bairro Alto jantar. Indiano, o que para mim é sempre difícil porque não sou apreciadora de caril e tenho que me contentar com as comidas que sobram.

Estive com uma amiga a aplicar o lema: Anima uma pessoa por dia, tcharammmm (Pedro Tochas volta, temos saudades do planeta T).

Saímos para dar uma volta, a noite estava menos fria que ultimamente, passeávamos pelas ruas com muitos turistas. Começámos a ouvir música, instrumentos de sopro, fomos atrás do som.

Virámos a esquina e demos com um espectáculo fantástico, um grupo francês de animação de rua todos com um instrumentos de sopro e com orelhas de coelho/gato em cima da cabeça.

Pareciam os aristogatos, disse a minha amiga.

Divertimo-nos bastante! Fomos ao Cena de Copos buscar a bela da morangoska e fomos novamente à procura dos aristogatos. Chegou a polícia e estragou a coisa.

Alguém mais sensível chamou os senhores da lei. Enfim, vá-se lá entender, alguém que vive no Bairro Alto e se incomoda com o barulho!

O meu namorado foi ao multibanco e fiquei com a minha amiga à numa esquina que curiosamente se chama: Travessa da Espera.

Um amigo que não via há anos apareceu-me à frente. Surpresa geral!

O dia foi longo e a noite foi bem divertida.

Ando com azar ao ginásio

Há pessoas que tem azar ao jogo, azar ao amor, azar no trabalho, eu, meus amigos, tenho azar ao ginásio.
Passo a expor: pela segunda vez consecutiva dou com a cara na porta do ginásio por ser feriado. A explicação é simples, a culpa não é dos proprietários do dito cujo, é mesmo cromiçe minha (tive um bloqueio mental, cromiçe escreve-se assim ou cromisse?). Se da primeira vez tive desculpa por não saber quais os feriados do concelho de Loures (essa terra para a qual vou viver), desta feita, hoje, 15 de Agosto, não há desculpa possível.
Mas lá fui toda lampeira debaixo do chuvisco matinal, para depois regressar debaixo do mesmo chuvisco. Molha descumunal no fim de contas.
Há coisas que só eu!

Praia,

Longos passeios,

Gente a montes,

Jogos de raquetes na praia,

Bolo de Alfarroba,

Almendrados,

Suspiros de amêndoa,

Vilamoura a abarrotar,

Praias novas sem pessoas,

Jardim Zoológico de Verão,

Calções,

e

vontade nenhuma de voltar.

Assim foi o fim-de-semana!

À noite

Ontem fui jantar aqui comer uma refeição ligeira e perder-me no meio de coisas de mercearia gourmet (caras para caraças), mas para ver ou comprara de vez em quando por graça.

Depois passei num sítio que não ia há anos - a esplanada da Cerca Moura. De regresso ao carro fica só a memória de passarmos por um largo com um nome deveras interessante: Largo das Pichas Murchas.

Tirei um foto que será aqui publicada para comprovar esta raridade da toponímia portuguesa.

TENHO UMA NÓDOA NEGRA NO BRAÇO ONDE A VELHA ME BATEU!!!!

Entre ontem e hoje

Tem sido dois dias repletos de coisas diferentes para fazer.
Em primeiro lugar, dormi até tarde. Eu sei que parece uma coisa peculiar fazer notar que o fiz, principalmente ao Domingo. O facto é que estava de folga e, quando estas, calham nos mesmo dias que os restantes mortais não trabalham, até parece novidade.

Andei a chatear o meu namorado para ir buscar as bicicletas à casa de férias de modo a fazer algum exercício para combater o triângulo sedentário carro-computador-sofá.
Após esforçadas tentativas e depois de bem oleadas a bicicletas estavam prontas para rodar.
Assim foi, zona norte da antiga Expo (podem-lhe chamar Parque das Nações e o diabo a quatro, para a geração que foi à Expo 98, vai ser sempre Expo), olhei para a bicicleta, bateu a inseguraça, feitas bem as contas há15 anos que não andavam de bicla (aquelas do ginásio que não saem do mesmo sítio não contam).
A primeira volta foi a medo e depois tomei-lhe o gosto, o meu corpo começou a reagir como se ainda ontem tivesse feito o mesmo e lá andava que nem uma miúda toda contente a percorrer da foz do Trancão à Torre e de volta para o carro.

À noite praia da Morena, mais uma amiga a fazer 30 anos. Mais uma festa para festejar as coisas realmente importantes da vida - as amizades.

Fiquei em Almada e hoje decidi fazer-me à aventura de vir de camioneta até Lisboa. Um senhor sentou-se ao meu lado na paragem, começou a falar comigo como se me conhecesse e passado um minuto diz-me do nada: "Nós os homens sem as mulheres não somos nada". Depois continuou a falar sozinho e quando ia a entrar no 103 para Cacilhas olhei para trás e despedi-me dele. Quem diz que não há lucidez na loucura!

Cacilhas, compro a sábado para me entreter. Chego ao Cais do Sodré apanho o 45 para o Prior Velho, o percurso até à minha paragem demora uma hora. Passou pela cidade toda de Lisboa, olhei para ela como se fosse turista: é linda!
A sábado nem a abri, preferi ver a cidade.

Agosto para obras

Para todo o lado onde vou só encontro obras.
Agosto: mês oficial das obras na cidade de Lisboa e arredores.
Desde à duas semanas atrás andam a fazer obras na A5 desde Linda-a-Velha até à saída do Estádio Nacional - É uma aventura. Os senhores destinam só uma faixa para cada sentido rodoviário. A A9 também anda a sofrer reajustes no pavimento. Como se não bastasse ontem na 2ª circular o trânsito fluía lento às 23h30m porque alguém se lembrou de fechar duas faixas de transito no sentido Benfica-Aeroporto.
Enquanto o trânsito da 2ª circular faz desesperar qualquer um, mas ao menos não temos que pagar para lá andar, já na A5 e na A9 a coisa não funciona da mesma maneira.
Sei à partida que a A5 vai estar em obras todo o mês de Agosto ao fim-de-semana, mas ninguém se lembra que o serviço (pelo qual pagamos e bem) não está garantido da mesma forma.
Eu pago para andar livremente em 3 faixas de auto-estrada, se me reduzem o caminho para uma, adicionando uma carga de trabalhos para fazer um percurso de 2/3km (média de 45m), os senhores da Brisa deveriam ter em conta a redução no preço das portagens.
Mas afinal estamos em Portugal... já estamos habituados a pagar!

Abalroada por uma velha

Quem de nós nunca ouviu os senhores mais idosos a comentar que a juventude dos dias de hoje é muito mal educada e que não tem respeito pelos mais velhos.
É recorrente!
Quais velhos do Restelo!!!
O que é certo é que muitas vezes esses senhores aos quais a idade devia servir de posto de conhecimento e maior educação, nem sempre correspondem às espectativas.

Ontem fui jantar ao Oeiras Parque com mais dois colegas, estávamos com uma certa pressa até porque o trabalho era muito e queríamos perder o menor tempo possível, quando caminhávamos passei rente a uma senhora de certa idade que levanta o cotovelo para tirar qualquer coisa da mala e dá-me com o cotovelo violentamente no meu braço. Fiquei aturdida com o embate e olhei para trás.
Sabem o que ela me disse? Nada.
Nem um pedido de desculpas!!!

É nestas alturas que me dá vontade de bater em alguém.
Por isso sempre que me vierem com o discurso de nós (os jovens) sermos muito mal educados, mando-os dar uma grande curva ao bilhar grande.

Enfim, foi preciso chegar aos 30 para ter sido abalroada por uma velha.

Beach Party

Na quinta-feira passada a empresa organizou uma beach party na praia da Torre. O ambiente era este e a noite até nem estava muito fria (considerando o Verão que temos tido).

Pés na areia, disposição a condizer, espírito de diversão, tudo isto aliado a uma magnífica caipinha de frambosa deu em estrago.

E do grande!

Não, não estou a falar de álcool, mas verdade seja dita que era bastante.

Estou mesmo a referir-me que logo no início da festa, quando alguns destemidos resolveram abraçar a pista de dança, lá fui eu para matar saudades da expressão "dançar até cair".

Literalmente, num momento de emoção, bato com o calcanhar numa base de cimento (convém lembrar que estava descalça) com toda a força e saco um lanho de pele do pé.

Improvisei um penso rápido com a ajuda dos colegas e dancei como se não houvesse amanhã.

Foi muito divertido, mas desde então a minha postura faz lembrar uma mítica música dos Censurados:

Olhem para a coxa!

Que é mesmo coxa!

Olhem para a coxa,

sabe andar!

Mais um dia de trabalho,
mais uma ida ao Oeiras Parque,
mais uma leva de comida rápida para os meus colegas que estão a ter um dia do horror.
Menos um dia de contagem até ir de folga outra vez.

Conchanata

Ontem foi noite de conchanata...

Passear pela avenida da Igreja a ver a montras e parar para comer uma conchanata numa das geladaria mais emblemáticas da cidade.

Por uns minutos esqueci a dieta, os 35% de massa gorda, o facto de ter sido apelidada de "falsa magra". Que se lixe, aquilo só abre mesmo no Verão.

Não há mal...

... que sempre dure.

ESTOU BEM DISPOSTA.

Embora me tenham dito que estou vestida a toldo da praia.


PS - Há com agá... isto é que é evoluir.

Tou que não vejo nada à frente.

Hoje acordei mais cedo do que o habitual, mais cedo do que o meu despertador, li um bocado e estava francamente bem disposta para ir trabalhar.
A meteorologia não está das melhores, 16 de Julho, chove e faz nevoeiro, mas mesmo assim estava bem disposta. Como estou no turno intermédio estava com receio de apanhar trânsito na ponte, mas tudo correu bem.
O tempo embrulhou mais ainda e o meu espírito também. Deu-me para má disposição, pior deu-me para a enxaqueca (que há muito não me visitava) e deu-me para me apetecer ir dormir e só acordar amanhã.
Mas não tenho 1001 coisa para fazer. Enfim todo este discurso para dizer que estou com a NEURA

Falar para dizer coisa nenhuma

Está nevoeiro...
Nada mais deprimente de Julho.
O que vale é que estou a trabalhar, do mal o menos!!!
Quem tem os fim-de-semanas livres e trabalha durante a semana, 99.9% da população, deve estar a maltratar o são pedro, pelo menos hoje.

Na sexta-feira fui almoçar com os meus colegas da Siemens, os famosos Duarte Vasquez, Tóne e a Susana Gaspar. É sempre bom estarmos todos juntos, pôr a conversa em dia, trocar idéias, enfim, já lá vão 4 meses desde que saí de lá.

Depois estava convicta que ia à praia, mas distraí-me com os saldos e andei a passear pelo Almada Fórum durante 4 horas. A verdade é que acho uma seca ir para a praia sozinha.

Por supuesto

Passei as três últimas horas a ouvir os meus colegas a falar portunhol ou espanholês, ou quiçá, catellanês, basicamente a chamarem-se uns aos outros de rabetões.

Nunca mais voltarei a ser a mesma depois deste trabalho.

Projectos

Projectar é uma das coisas que mais gosto de fazer na vida, quem me conhece sabe como gosto de antecipar um série de coisas. Delinear uma estratégia, fazer um orçamento, por as mãos à obra, tudo isso faz-me sentir que estou viva.
Este ano tem sido uma colheita de projectos: novo emprego, nova casa, mudança de cidade para viver, nova viagem, novo amor. Têm sido tantas as aventuras que tenho quase receio de me habituar ao ritmo e não conseguir parar.
Aliás já nessa perspectiva o meu ano de 2008 adivinha-se bastante atarefado, mas sem dúvida irá ser bem mais diferente.
Toda esta dissertação para dizer que de falta de assuntos não morre este blog.
Já agora e para algo totamente diferente: MEUS AMIGOS ATENÇÃO QUE OS RADARES EM LISBOA COMEÇAM A FUNCIONAR NO DIA 16 (segunda).

É caso para dizer que os polícias irão gritar alto e bom som: Bonito, bonito é ter o bolso cheio de guito (e o deles vai passar a estar bem recheado).

A noite passada foi passada a ver o vento passar.
Soprava com uma força avassaladora, entrava por todos os buracos da janelas e chiava fininho aos meus ouvidos. Os cães lá fora, desnorteados, ladravam assustados por tamanha demonstração de raiva, as árvores compunham melodias agitadas com os seus ramos. Tudo isto num bonito quadro de uma senhora a vaguear de madrugada pela casa. O vento forte mete-me impressão e tira-me o sono. Bebi um copo de água e cama que já era hora de estar adormecida. Consegui pregar olho e sonhei, sonhei sabe-se lá com o quê. A dada altura pareceu-me ouvir água a correr, estaria a sonhar com um cascata perdida algures num paraíso tropical. Não sejas tonta Nocas, está a dormir! Mas o sonho insistia e a minha mente foi-me iludindo durante algum tempo. Tenho que ver o que se passa, parece-me àgua, mas a meteorologia prometeu vento com sol. Estremunhada levantei a cabeça e pousei os pés no chão. Tinha a casa inundada!

Há duas semanas atrás disseram-me que o meu posterior blog tinha sido infectado com um virus.
Nestes dois anos de existência muitas foram as vezes que me levaram a colocar as minhas aventuras nos mais diferentes sítios. Espero sinceramente que desta vez seja definitiva, para bem de quem visita os meus pensamentos e para a minha própria sanidade mental