4.29.2008

Britcom


Frases que ficam:


Pickpocketing thiefs are operating in the area so if you are a pickpocket you should leave, there's no work for you today.


My horse has big paws and he is not afraid to use them.


Everyone is on the sidewalk and you are the only one standing in the road. So everybody else is wrong!!!


Frases da polícia de Londres


O humor britânico não é exclusivo das series da RTP2, em Londres anda à solta por todo o lado!


No metro:


The Jubilee line is temporarely closed due to a person under the train.


E ninguém panicou...




4.14.2008

Mais uma semana e estou lá




Treze anos depois regresso a Londres, vou verificar até que ponto a minha memória da cidade corresponde à cidade real.
Depois conto.

Comboio Nocturno para Lisboa

Apesar de ainda estar a ler o livro sobre a I Guerra Mundial já deitei o olho às livrarias e já sei qual vai ser o próximo - Comboio Nocturno para Lisboa de Pascal Mercier


Eis um pequeno resumo:

Numa manhã chuvosa, uma mulher prepara-se para saltar de uma ponte, em Berna. Raimund convence-a a não fazê-lo, e consegue, mas depois a mulher desaparece.

Tudo o que sabe é que é portuguesa. De tarde, entra numa livraria e, por acaso, descobre um livro de um autor português, Amadeu de Prado, que foi médico, poeta e resistente durante o salazarismo.
Raimund é, desde há muito tempo, professor de latim e grego, o que já o entusiasma tão pouco como o seu casamento, já em estado de desagregação.
Aprende português e, uma noite, mete-se num comboio para Lisboa, uma cidade que irá ser o local de todas as revelações: dos mistérios da vida humana, da coragem, do amor e da morte.
A crítica é excelente.

4.12.2008

Dia calmo...


... nos aviões.

É tão raro que até merece uma postagem.

Enganei-me

afinal a cidade não alagou.

4.10.2008

Night Shift

São 04h11m da madrugada e chove a cântaros...
Mais uma noite em que o programa com o qual trabalho está em manutenção.
Nota-se pela minha impulsividade em blogar sobre tudo e nada.

Quase apostava que a cidade vai acordar inundada.

Cumprindo o dever de...

... meter os papeís para o IRS.
Este ano pago que até me lixo.

O que ando a ler...

Depois da Sombra do Vento dediquei-me à leitura do livro A
Primeira Guerra Mundial de Martin Gilbert.
Confesso que por muito interesse que me desperte a conjuntura que conduziu a ambas as Grandes Guerras e a correspondente análise do nosso mundo actual, quase todos os livros sobre o assunto são demasiado factuais e frios.
Neste o caso muda de figura, o autor para além de descrever a conjuntura da época mistura o relato de guerra com citações dos que nela estiveram envolvidos. É curioso que a grande maioria dos que se destacaram são os mesmos que mais tarde vão ser nomes cruciais da II Guerra. Exemplo disso são os escrito do próprio Hitler, que não passava de um mero cabo no exército da Baviera.
Outro nome incontornável é o de Winston Churchill, sendo este autor mais conhecido como o escritor da sua biografia.
As 300 páginas que já li do livro não foram de todo maçadoras mas sim empolgantes, restam-se 500 para o acabar.
O único desconforto para quem o tente ler é mesmo o peso do dito, fica-se com os braços doridos e a barriga dormente (ou não fosse eu maluca por o ler antes de adormecer).
Descobri que o mesmo autor tem uma obra semelhante sobre a II Grande Guerra, ainda por editar em português. Assim que o for lá estarei na Fnac (passo a publicidade) para o comprar.

4.09.2008

Vantagens do turno da noite

A segunda noite deste turno e aqui estou eu às 04h30m da manhã sem mais o que inventar para fazer.
Este turno tem o seu quê de proveitoso, dá para fazer aquelas coisas que constantemente adiamos, porque temos um tempo morto das 2h00 até às 05h30 o que garante espaço para fazer aquilo que ando a adiar por falta de tempo ou preguiça.
Ontem dediquei-me a alguns preparativos do casamento como a lista, o tema, textos para as mesas e despesas (esta parte é a que dói).
Hoje atirei-me com unhas e dentes a entregar o IRS da família, só falta mesmo lá em casa reunirmos papéis.

Cómicos de garagem

Quando saio do turno da tarde e ligo rádio é este programa que oiço, é este senhor que me alegra o caminho pela 2ª circular com todas as curiosidades parvas e estatísticas macambúzias que só mesmo o Unas se lembraria (ou quem lhe escreve o guião) e depois, os cómicos, esses sim de garagem com direito a carro com CD no retrovisor e manta colorida nos bancos de trás.
Sim estou a falar dos http://comicosdegaragem.blogs.sapo.pt/, esses projectos de cómico que ainda muito têm que labutar no mundo da parvoíçe, mas que no entanto já vão abrindo o caminho da fama, calhau a calhau.

Aconselho vivamente o programa.

4.08.2008

Batizado ou Baptizado

Vou tentar escrever um texto à luz do novo acordo ortográfico (mencionado que ainda não tenho prática no assunto e perdoem-me os mais sustetíveis).
Este fim de semana estive pela primeira vez num batizado, do filho de um amigo meu, nunca tinha ido a nenhum e não fazia ideia do ritual em causa.
Cheguei à conclusão que se trata nada mais nada menos que um mini casamento.
Ora temos igreja, desta feita também só existe uma pessoa vestida de branco, só que em vez da noiva é o ser que vai ser batizado. Pelo que a criança não fala, logo os pais falam por ela, compromentem-se por ela, mais os os padrinhos, a fazê-la crescer de acordo com o ensinamentos católicos.
A criança em questão parece saída daqueles anúncios de fraldas descartáveis, tal a boa disposição e sorriso fácil que esteve durante toda a cerimónia (pedi à mãe se me arranjava a referência para quando tiver filhos ter um assim). Depois rumou-se para o copo de água, perdão, o almoço de batizado (confesso que me faz confusão escrever assim).
Amena cavaqueira durante toda a tarde com direito a sermos os últimos a querem arredar pé.
O pai do bébé estava com a sensação que não tinha dado atenção a todos os convidados, o que também é típico de um casamento.
Mas o que realmente interessa é que foi um momento bem passado num momento muito importante da vida destes meus amigos e a constatação que apesar das diferentes etapas em que nos encontramos e nos diferentes trabalhos para onde a vida nos encaminhou a amizade mantém-se e manter-se-á por longos anos.
Parabéns! Vocês sabem quem são.

Acordo ou desacordo ortográfico


Tanto se tem falado sobre a escrita, sobre o acordo ortográfico.

Percebo que haja um conjunto de esforços para tornar o português escrito mais similar ao português falado, mas com sinceridade tenho que confessar que me faz espécie estas mudanças na nossa língua.

Tenho a sensação que não tarda nada não sei escrever português correcto (ou será correto), como eu muitos portugueses se interrogam, valerá mesmo a pena?


Para melhor esclarecer, ou confundir, aqui fica a transcrição do artigo do Portugal Diário de 07.04.2008:


Em termos práticos, o que muda com a ratificação do Acordo Ortográfico?


- a unificação da ortografia implica que 1.6 por cento do vocabulário português tem de ser modificado. No vocabulário brasileiro haverá 0.45 por cento de alterações. Isto é o que diz o Acordo, mas, na prática, a percentagem é muito maior na língua portuguesa, tanto mais que as palavras em causa são frequentemente usadas. a dupla grafia pode atenuar as «alterações».


- O alfabeto passa a ter 26 letras com a inclusão do «K», o «Y» e o «W»;


- apesar das mudanças a nível de ortografia, as pronúncias próprias de cada país continuam iguais.


- Exemplos de palavras que vão ter dupla grafia devido à diferença de pronúncia entre Portugal e Brasil: académico/acadêmico, amazónia/amazônia, anatómico/anatômico, António/Antônio, blasfémia/blasfêmia, cénico/cênico, cómodo/cômodo, efémero/efêmero, fenómeno/fenômeno, gémeo/gêmeo, género/gênero, génio/gênio, ténue/tênue, tónico/tônico e também bebé/bebê, bidé/bidê, canapé/canapê, caraté/caratê, cocó/cocô, croché/crochê, guiché/guichê, judo/judô, matiné/matinê, metro/metrô, puré/purê.


- Exemplos práticos de alterações na grafia: cai o «h» como em «húmido» e fica úmido, desaparecem o «c» e o «p» nas palavras onde não se lêem (são mudos), como acção, acto, baptismo ou óptimo.


- Mais exemplos de consoantes que desaparecem com o novo acordo: acionar, adjetival, adjetivo, adoção, adotar, afetivo, apocalítico, ativo, ator, atual, atualidade, batizar, coleção, coletivo, contração, correção, correto, dialetal, direção, direta, diretor, Egito, eletricidade, exatidão, exato, exceção, excecionalmente, exceções, fator, fatura, fração, hidroelétrico, inspetor, letivo, noturno, objeção, objeto, ótimo, projeto, respetiva, respetivamente, tatear.


- Nas sequências «mpc», «mpç» e «mpt», se o «p» for eliminado, o «m» passa a «n», como assunção e perentório.


- As terminações verbais «êem» deixam de ser acentuadas em Portugal e no Brasil (exemplos: creem, deem, leem, veem, incluindo os verbos com as mesmas terminações: descreem, releem, reveem, etc).


- Deixa de ter acento diferencial a forma verbal de «para».


- O acento diferencial para distinguir o passado do presente passa a ser facultativo.


- As formas monossilábicas do verbo haver perdem o hífen. Exemplos: «hei de», «hás de», «há de», «hão de». A palavra «fim-de-semana» também fica sem hífen.


- O hífen cai também em palavras compostas (em que se perdeu a noção de composição), que passam a ser escritas assim: mandachuva, paraquedas e paraquedista.


- Ainda em relação ao hífen: fusões de palavras quando há duplicação do «s» ou do «r», como antirreligioso, antissemita, contrarregra, contrassenha, extrarregular, infrassom.


- O novo acordo recomenda também que se generalize a fusão quando a terminação é uma vogal e o segundo elemento começa com vogal diferente: extraescolar, autoestrada.


- Meses e estações do ano passam a escrever-se com letra minúscula.


- No vocabulário brasileiro desaparece o acento circunflexo em palavras como abençôo, vôo, crêr, lêr e outras. Desaparece também também o trema em palavras como lingüíça, freqüencia ou qüinqüénio, assim como o acento agudo nos ditongos abertos como por exemplo assembléia ou idéia.


- Os defensores do acordo fazem questão de sublinhar que não elimina em nenhuma palavra qualquer letra que se leia numa pronúncia culta da língua, não estabelece regras de sintaxe, não interfere com a coexistência ou com as regras de normas linguísticas regionais, tem a ver somente com a maneira de escrever as palavras! Com o Acordo Ortográfico, a grafia das palavras passa a ser regulamentada nos países de língua portuguesa.