8.24.2007

Alto tão alto que chega ao céu

Ontem fui ao Bairro Alto jantar. Indiano, o que para mim é sempre difícil porque não sou apreciadora de caril e tenho que me contentar com as comidas que sobram.
Estive com uma amiga a aplicar o lema: Anima uma pessoa por dia, tcharammmm (Pedro Tochas volta, temos saudades do planeta T).
Saímos para dar uma volta, a noite estava menos fria que ultimamente, passeávamos pelas ruas com muitos turistas. Começámos a ouvir música, instrumentos de sopro, fomos atrás do som.
Virámos a esquina e demos com um espectáculo fantástico, um grupo francês de animação de rua todos com um instrumentos de sopro e com orelhas de coelho/gato em cima da cabeça.
Pareciam os aristogatos, disse a minha amiga.
Divertimo-nos bastante! Fomos ao Cena de Copos buscar a bela da morangoska e fomos novamente à procura dos aristogatos. Chegou a polícia e estragou a coisa.
Alguém mais sensível chamou os senhores da lei. Enfim, vá-se lá entender, alguém que vive no Bairro Alto e se incomoda com o barulho!
O meu namorado foi ao multibanco e fiquei com a minha amiga à numa esquina que curiosamente se chama: Travessa da Espera.
Um amigo que não via há anos apareceu-me à frente. Surpresa geral!
O dia foi longo e a noite foi bem divertida.




8.15.2007

Ando com azar ao ginásio

Há pessoas que tem azar ao jogo, azar ao amor, azar no trabalho, eu, meus amigos, tenho azar ao ginásio.
Passo a expor: pela segunda vez consecutiva dou com a cara na porta do ginásio por ser feriado. A explicação é simples, a culpa não é dos proprietários do dito cujo, é mesmo cromiçe minha (tive um bloqueio mental, cromiçe escreve-se assim ou cromisse?). Se da primeira vez tive desculpa por não saber quais os feriados do concelho de Loures (essa terra para a qual vou viver), desta feita, hoje, 15 de Agosto, não há desculpa possível.
Mas lá fui toda lampeira debaixo do chuvisco matinal, para depois regressar debaixo do mesmo chuvisco. Molha descumunal no fim de contas.
Há coisas que só eu!

8.14.2007

Praia,
Longos passeios,
Gente a montes,
Jogos de raquetes na praia,
Bolo de Alfarroba,
Almendrados,
Suspiros de amêndoa,
Vilamoura a abarrotar,
Praias novas sem pessoas,
Jardim Zoológico de Verão,
Calções,
e
vontade nenhuma de voltar.
Assim foi o fim-de-semana!

8.10.2007

À noite


Ontem fui jantar aqui comer uma refeição ligeira e perder-me no meio de coisas de mercearia gourmet (caras para caraças), mas para ver ou comprara de vez em quando por graça.

Depois passei num sítio que não ia há anos - a esplanada da Cerca Moura. De regresso ao carro fica só a memória de passarmos por um largo com um nome deveras interessante: Largo das Pichas Murchas.
Tirei um foto que será aqui publicada para comprovar esta raridade da toponímia portuguesa.



8.08.2007

TENHO UMA NÓDOA NEGRA NO BRAÇO ONDE A VELHA ME BATEU!!!!

8.06.2007

Entre ontem e hoje

Tem sido dois dias repletos de coisas diferentes para fazer.
Em primeiro lugar, dormi até tarde. Eu sei que parece uma coisa peculiar fazer notar que o fiz, principalmente ao Domingo. O facto é que estava de folga e, quando estas, calham nos mesmo dias que os restantes mortais não trabalham, até parece novidade.

Andei a chatear o meu namorado para ir buscar as bicicletas à casa de férias de modo a fazer algum exercício para combater o triângulo sedentário carro-computador-sofá.
Após esforçadas tentativas e depois de bem oleadas a bicicletas estavam prontas para rodar.
Assim foi, zona norte da antiga Expo (podem-lhe chamar Parque das Nações e o diabo a quatro, para a geração que foi à Expo 98, vai ser sempre Expo), olhei para a bicicleta, bateu a inseguraça, feitas bem as contas há15 anos que não andavam de bicla (aquelas do ginásio que não saem do mesmo sítio não contam).
A primeira volta foi a medo e depois tomei-lhe o gosto, o meu corpo começou a reagir como se ainda ontem tivesse feito o mesmo e lá andava que nem uma miúda toda contente a percorrer da foz do Trancão à Torre e de volta para o carro.

À noite praia da Morena, mais uma amiga a fazer 30 anos. Mais uma festa para festejar as coisas realmente importantes da vida - as amizades.

Fiquei em Almada e hoje decidi fazer-me à aventura de vir de camioneta até Lisboa. Um senhor sentou-se ao meu lado na paragem, começou a falar comigo como se me conhecesse e passado um minuto diz-me do nada: "Nós os homens sem as mulheres não somos nada". Depois continuou a falar sozinho e quando ia a entrar no 103 para Cacilhas olhei para trás e despedi-me dele. Quem diz que não há lucidez na loucura!

Cacilhas, compro a sábado para me entreter. Chego ao Cais do Sodré apanho o 45 para o Prior Velho, o percurso até à minha paragem demora uma hora. Passou pela cidade toda de Lisboa, olhei para ela como se fosse turista: é linda!
A sábado nem a abri, preferi ver a cidade.

8.04.2007

Agosto para obras

Para todo o lado onde vou só encontro obras.
Agosto: mês oficial das obras na cidade de Lisboa e arredores.
Desde à duas semanas atrás andam a fazer obras na A5 desde Linda-a-Velha até à saída do Estádio Nacional - É uma aventura. Os senhores destinam só uma faixa para cada sentido rodoviário. A A9 também anda a sofrer reajustes no pavimento. Como se não bastasse ontem na 2ª circular o trânsito fluía lento às 23h30m porque alguém se lembrou de fechar duas faixas de transito no sentido Benfica-Aeroporto.
Enquanto o trânsito da 2ª circular faz desesperar qualquer um, mas ao menos não temos que pagar para lá andar, já na A5 e na A9 a coisa não funciona da mesma maneira.
Sei à partida que a A5 vai estar em obras todo o mês de Agosto ao fim-de-semana, mas ninguém se lembra que o serviço (pelo qual pagamos e bem) não está garantido da mesma forma.
Eu pago para andar livremente em 3 faixas de auto-estrada, se me reduzem o caminho para uma, adicionando uma carga de trabalhos para fazer um percurso de 2/3km (média de 45m), os senhores da Brisa deveriam ter em conta a redução no preço das portagens.
Mas afinal estamos em Portugal... já estamos habituados a pagar!

8.03.2007

Abalroada por uma velha


Quem de nós nunca ouviu os senhores mais idosos a comentar que a juventude dos dias de hoje é muito mal educada e que não tem respeito pelos mais velhos.
É recorrente!
Quais velhos do Restelo!!!
O que é certo é que muitas vezes esses senhores aos quais a idade devia servir de posto de conhecimento e maior educação, nem sempre correspondem às espectativas.

Ontem fui jantar ao Oeiras Parque com mais dois colegas, estávamos com uma certa pressa até porque o trabalho era muito e queríamos perder o menor tempo possível, quando caminhávamos passei rente a uma senhora de certa idade que levanta o cotovelo para tirar qualquer coisa da mala e dá-me com o cotovelo violentamente no meu braço. Fiquei aturdida com o embate e olhei para trás.
Sabem o que ela me disse? Nada.
Nem um pedido de desculpas!!!

É nestas alturas que me dá vontade de bater em alguém.
Por isso sempre que me vierem com o discurso de nós (os jovens) sermos muito mal educados, mando-os dar uma grande curva ao bilhar grande.

Enfim, foi preciso chegar aos 30 para ter sido abalroada por uma velha.